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quinta-feira, 28 abril 2022 05:31

Patrões dizem que reajuste salarial foi um grande esforço

Os salários mínimos recentemente aprovados pelo Governo e o sector empresarial privado continuam longe de satisfazer as necessidades básicas dos cidadãos num país pobre como Moçambique, em que o custo de vida é cada vez mais alto devido à subida constante de preços de produtos e serviços.

 

Entretanto, os patrões afectos à Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA) dizem que os aumentos aprovados representam um grande esforço para as empresas do sector privado, numa altura em que estas se encontram mergulhadas em crises sucessivas. Este pronunciamento foi feito pelo Presidente da CTA, Agostinho Vuma, num briefing económico organizado pela agremiação, na cidade da Beira, centro do país.

 

Antes, porém, Vuma explicou que a CTA calculou que as taxas de reajustes salariais variam de 3,09% para o sub-sector de Segurança Privada, que foi a mais baixa, e 7%, no sector da agricultura, que foi a mais alta. Com isto, afirmou Vuma, em média, a taxa de reajuste salarial foi de 5,4%.

 

“Portanto, reconhecendo o aumento do custo de vida, os consensos alcançados em sede da concertação social representam um esforço adicional significativo para o sector privado, num contexto em que este ainda se depara com problemas de liquidez, fruto das crises sucessivas que afectam o seu desempenho e a robustez financeira”, afirmou Vuma num evento que contou com empresários, o Governador de Sofala, Lourenço Bulha, e a Secretária de Estado, Stela Zeca.

 

Refira-se que, no ano passado, a CTA também não estava muito a favor do reajuste salarial alegando os mesmos motivos. (E. Chilingue)

 

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