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quarta-feira, 23 janeiro 2019 16:08

Morreu Oliver Mtukudzi

O credenciado músico zimbabweano, Oliver Mtukudzi, morreu hoje na capital zimbabweana, Harare, vítima de doença.
A Gallo Records, sua gravadora de longa data confirmou a notícia na tarde desta quarta-feira, mas não adiantou mais detalhes.

 

No entanto, a morte do ícone da música zimbabweana foi reportada igualmente por várias órgãos de comunicação renomados, entre os quais o NewsDay, o Health Times, sendo que ambos informaram que a morte foi confirmada por um membro da família, isto é, uma fonte segura.

 

O músico de 66 anos, apelidado de Tuku, vinha lutando pela sua saúde há mais de um mês. Além de músico, Mtukudzi era empresário, filantropo, activista de direitos humanos e Embaixador da Boa Vontade da UNICEF para a Região da África Austral.
Ele lançou 58 álbuns ao longo da sua carreira.

O Millennium bim foi, uma vez mais, reconhecido como o Melhor Banco de Moçambique na área de Trade Finance Providers, em 2018. Este galardão foi-lhe atribuído pela prestigiada revista de referência internacional em informação sobre mercados financeiros e análise do sector bancário mundial, Global Finance. A cerimónia de premiação teve lugar há poucos dias, em Londres, Reino Unido, durante o BAFT (Europe Bank to Bank Forum), sendo esta a 3ª vez que o Banco recebe o galardão que destaca o Millennium bim como a melhor instituição bancária do mercado em soluções de Trade Finance disponibilizadas aos seus Clientes, no apoio a operações de comércio internacional.

 

Esta distinção da Global Finance como “Melhor Banco de Moçambique em Trade Finance” junta-se a outros prémios internacionais de relevo atribuídos pela Euromoney e Global Finance, de entre outras instituições, como Melhor Banco de Moçambique e que fazem do Millennium bim a instituição bancária mais premiada do país.

 

Os critérios de selecção da Global Finance para a atribuição do prémio tem como indicadores a qualidade do atendimento, o volume de transacções relacionadas com o comércio, o âmbito da cobertura global, a competitividade dos preços, a disponibilização de produtos, serviços e tecnologias inovadoras, gestão de risco, entre outros.  A escolha da Global Finance foi realizada tendo em consideração as opiniões de reputados analistas do sector, especialistas em tecnologia e quadros seniores de todo o mundo. Esta eleição foi ainda reforçada por um estudo de opinião junto dos leitores da revista internacional, nos quais se encontram os líderes de opinião do mercado financeiro internacional, seguradoras de crédito, empresas, correctores e consultores.

 

De acordo com José Reino da Costa, PCE do Millennium bim, “este prémio vem reconhecer uma vez mais o empenho e qualidade do Banco na promoção de serviços e produtos que tenham um impacto significativo na vida dos moçambicanos. Este prémio reconhece também todo um trabalho conjunto garantido por todos os nossos Colaboradores”. O Millennium bim é o maior grupo financeiro de Moçambique, tendo, actualmente, 1,8 milhões de Clientes. Este indicador revela o reconhecimento dos moçambicanos pelo desempenho do Banco e forte contributo para a bancarização, inclusão financeira das populações, e consequentemente, para o desenvolvimento da economia moçambicana.

 

O Millenium bim é o maior grupo financeiro moçambicano e tem marcado o ritmo de crescimento do sector bancário nacional. No processo de bancarização da economia moçambicana, o Banco está presente em todas as províncias do país e conta hoje com uma vasta rede de balcões, mais de 300 agentes bancários e uma das maiores redes de ATM e POS, e com o contributo dos seus 2.500 colaboradores que servem mais de 1,8 milhões de clientes. O Millennium bim é o primeiro banco moçambicano presente no ranking dos 100 maiores Bancos de África. (Carta)

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Como é do conhecimento público, a prisão do jornalista Amade Abubacar já foi legalizada. Depois da legalização da detenção, o seu advogado, Augusto Messariamba, revelou à “Carta” que o crime que pesa sobre o seu cliente é o de violação do segredo de Estado por meios informáticos. “O caso já está no tribunal e ele aguarda pelos passos seguintes em prisão preventiva. Ele é acusado de um crime previsto no artigo 322 do Código Penal”, disse o causídico. 

 

O jurista moçambicano, Elísio de Sousa, quando questionado a respeito do assunto, referiu que este crime pode ser analisado sob dois ângulos. “Se efectivamente o crime se consumou procura-se saber se foi por dolo ou por negligência. Se for por dolo a pena de prisão é de dois a oito anos. E se for negligência é uma prisão de três dias a dois anos. (…) Espero que haja uma investigação profunda, e se procure saber que informações o jornalista efectivamente colheu ou divulgou que possam configurar violação do segredo de Estado”.

 

Sobre a estranha detenção do jornalista, Elísio de Sousa argumentou que “nos termos da lei existe um prazo para que uma pessoa detida em fragrante delito seja entregue às autoridades judiciais para a legalização da situação. E esse prazo é de 24 horas que pode ser prorrogado, a pedido do Ministério Público, para cinco dias. Toda a prisão mantida por mais de cinco dias, sem legalização, passa a ser uma prisão ilegal”.

 

 “Uma prisão ilegal”, é assim que diversos movimentos sociais (nacionais e internacionais) classificam a privação de liberdade de Amade Abubacar. “Carta” soube, entretanto, do advogado que, enquanto esteva sob custódia militar, Amade não foi agredido, facto que na altura muito preocupava os seus familiares e colegas de profissão.  O MISA Moçambique, uma das organizações que tem levantado a voz para contestar a detenção do jornalista, confirmou a legalização da sua detenção. (S.R.)

No passado mês de Dezembro colaboradores do Banco UBA Moçambique deslocaram-se à Cadeia Feminina de Ndlavela e ao Centro de Reabilitação de Drogas da Remar com vista a partilhar o seu know-how em diversas áreas de empreendedorismo. Segundo o Director de Marketing do Banco UBA, Dan Gobe, esta iniciativa enquadra-se no âmbito do projecto Each One Teach One da Fundação do Grupo UBA, que consiste em empoderar a comunidade ensinando ofícios que a curto prazo e com poucos recursos possam desenvolver actividades económicas que lhes garantam um rendimento.

 

“Nesta primeira edição em Moçambique escolhemos a Cadeia Feminina de Ndlavela e o Centro de Reabilitação de Drogas Remar porque acreditamos que, independentemente, dos nossos antecedentes todos merecemos uma segunda oportunidade. Nesta senda, a nossa missão é ajudar que se integrem rapidamente na sociedade após o cumprimento das suas penas”, acrescentou Gobe.

 

Na Cadeia Feminina de Ndlavela as colaboradoras do UBA, em parceria com a Escola de Culinária Assma, partilharam conhecimentos nas áreas de culinária, estética e gestão de negócios. Em paralelo, outro grupo de colaboradores juntou-se a Escola Nacional de Artes Visuais e ensinaram os jovens em fase reabitação de drogas na Remar a fazer artigos cerâmicos, artesanais e pinturas artísticas. Na mesma ocasião, o Banco doou sementes, mudas, utensílios de agricultura, matéria prima para a reprodução das actividades que foram lecionadas e instrumentos musicais para entretenimento nas horas livres. (Carta)

Numa conferência de imprensa que serviu igualmente para fazer o balanço dos exames de admissão que terminaram a 17 do mês em curso, em todo o país, a Universidade Pedagógica, através da Comissão de Exames, apresentou na última sexta-feira (18), na sua biblioteca central, o primeiro “aplicativo mobile” de gestão desenvolvido em Moçambique.  Baptizado com a designação UPKWIK, o programa foi idealizado por Ronaldo Oliveira Aminde, um jovem estudante daquela instituição no seu trabalho de fim do curso de licenciatura em Informática, Engenharia de Desenvolvimento de Sistemas.

 


É grátis e disponível em dispositivos Android no Google Play Store, bastando, para baixar o aplicativo e ter acesso a todo o processo de gestão dos exames de admissão, fazer a inscrição, confirmar, alterar dados antes da efectivação do pagamento, consultar a hora e sala de exame e, por fim, consultar o resultado das provas e processos subsequentes. Refira-se que este programa já foi usado – em fase experimental – nas últimas provas de ingresso na UP. O coordenador dos exames, Prof. Doutor Albino Chavale, deu nota positiva à forma como o processo foi gerido nas suas diferentes fases. Inscreveram-se 49.300 candidatos que disputam 13.175 vagas. Espera-se que os resultados sejam conhecidos na primeira quinzena de Fevereiro.



Ronaldo Oliveira Aminde, de 24 anos de idade, o criador do aplicativo, não cabe em si de contente. O seu tutor, o Mestre Célio Singo, afirmou que tem feito o acompanhamento de todo o processo de engenharia. É de notar que em 15 dias o UPKWIK chegou a ser o quarto mais usado no Google, entre todos os programas ligados ao ensino e à educação. (Carta)

Íris Maria do Rosário, a mulher do deputado Manuel Chang, viajou de Joanesburgo para Maputo na classe económica de um Boeing 737 da LAM, na sexta-feira. Mamusca, como também é conhecida, é presença frequente nas audiências no Kempton Park Magistrate Court, onde se discute o futuro do antigo Ministro das Finanças. Mamusca é originária de Nampula e juntou-se a Manuel Chang, meses depois de o deputado da Frelimo ter perdido a mulher, Lizete, num acidente de viação à saída de Tchumene, na N4, em Julho de 2016.

 

Mamusca é filha de Biriba, um antigo integrante, já falecido, da banda zambeziana “1 de Maio”, que se popularizou nos anos 80 com um “long play” em vinil intitulado “Verdes Campos”. Mamusca tem se mostrado muito recatada nas audiências do marido, não deixando transparecer qualquer tipo de emoções. Numa das sessões anteriores, o tribunal permitiu que ela descesse pelo túnel de acesso à cela onde Chang havia sido recolhido num intervalo. Outra figura familiar bastante presente nas audiências é um jovem de nome Stélio Chang, descrito apenas como sobrinho de Manuel Chang. (Carta)