Director: Marcelo Mosse

Maputo -

Actualizado de Segunda a Sexta

Empresas, Marcas e Pessoas

O Millennium bim e a AJAP – Associação dos Jovens Agricultores de Portugal, assinaram na sexta-feira, dia 15, um acordo de parceria que pretende apoiar os jovens Moçambicanos na criação do seu próprio emprego e do seu próprio negócio, num sector de extrema importância para o desenvolvimento da economia do país como é a agricultura. O objectivo é disponibilizar recursos técnicos e financeiros a todos os jovens empresários agrícolas e rurais de Moçambique para que possam facilmente implementar ou desenvolver as suas actividades, tendo por base projectos de investimento, estudos de mercado e planos de negócio para cada exploração agrícola.

 

Esta parceria entre o Millennium bim e a AJAP apresenta-se como uma excelente oportunidade para que estes jovens possam organizar as suas pequenas empresas, criar o seu próprio posto de trabalho e contribuir para criação de mais emprego e mais riqueza, dando um contributo importante para a dinamização de um sector crucial. Tendo em conta que as PME são as empresas que mais criam riqueza e emprego junto das populações, contribuindo para o aumento da competitividade, o Millennium bim irá disponibilizar soluções adaptadas às diferentes necessidades destes jovens empresários. Este acordo prevê a necessidade de se implementarem seguros agrícolas que o Banco irá comercializar através da Seguradora Ímpar, preparada para dar resposta às necessidades dos jovens empreendedores.

 

Segundo José Reino da Costa, Presidente da Comissão Executiva do Millennium bim, “o Banco quer estar, desta forma, o mais próximo possível das populações, designadamente das mais distantes”, até porque, como reforça, “este tem sido um dos grandes desafios do Millennium bim: chegar a todo País, chegar a todos os Moçambicanos”.

 

A bancarização e a inclusão financeira têm sido duas fortes apostas do Banco que, actualmente, está presente em todos os distritos do País. Com perto de 200 balcões, mais de 300 agentes espalhados por Moçambique e mais de 10 milhões de transacções por mês, no mobile banking o Millennium bim disponibiliza às populações mais remotas diversos produtos e serviços financeiros, indo de encontro às diferentes necessidades.

 

Por seu lado, a AJAP, que conta com uma vasta experiência no campo da cooperação internacional, prestará serviços no âmbito da assistência técnica, qualificação e certificação de explorações agrícolas, apoiando na elaboração de projectos de investimento, projectos de instalação de jovens agricultores, projetos agro-industriais e formação técnica e profissional de jovens agricultores. Empenhado no desenvolvimento sustentável de Moçambique, o Millennium bim considera que esta parceria irá permitir aos jovens empreendedores ultrapassar obstáculos que possam surgir e, ao mesmo tempo, criar múltiplas oportunidades de negócio. (Carta) 

quarta-feira, 20 fevereiro 2019 07:18

Standard Bank tira mais de 5.000 alunos do chão

O Standard Bank ofereceu, na segunda-feira, 18 de Fevereiro, carteiras escolares a cinco escolas da autarquia da Matola, província do Maputo. Através deste gesto, que vai beneficiar mais de cinco mil alunos, o banco pretende minimizar a carência deste tipo de material e, por via disso, contribuir para a melhoria das condições de ensino e aprendizagem no País. As carteiras, de dois lugares, serão alocadas às escolas secundárias de Matlemele e Boquisso, bem como às escolas primárias completas da Machava, Unidade H e Ngolhosa, cujos alunos deixarão de estudar sentados no chão. 

 

Na ocasião, o presidente do Conselho de Administração do Standard Bank, Tomaz Salomão, afirmou que a oferta destas carteiras visa proporcionar um início de ano lectivo tranquilo aos alunos das escolas beneficiárias. 

 

"No Standard Bank não trabalhamos só para os nossos clientes, mas também para as nossas comunidades, pois a nossa verdadeira missão é ajudar a desenvolver Moçambique. E é por acreditarmos que só uma educação de qualidade é que impulsiona o desenvolvimento e progresso das nações que estamos aqui a efectuar a entrega destas carteiras", referiu Tomaz Salomão.  Por seu turno, o administrador delegado do Standard Bank, Chuma Nwokocha, explicou que o banco tomou a iniciativa de oferecer este material por acreditar que, para uma aprendizagem condigna e obtenção de um bom aproveitamento, os alunos devem sentir-se cómodos na sala de aula, ou seja, devem estar sentados em carteiras. 

 

"Este gesto é bastante simples para as necessidades do País mas, para nós, é enorme, tendo em conta que vamos tirar mais de cinco mil alunos do chão", considerou Chuma Nwokocha, que explicou que, para o Standard Bank, a educação é um direito, e não um privilégio, o que justifica os investimentos que o banco tem direccionado a esta área, que é um dos pilares da sua responsabilidade social corporativa. 

 

A cerimónia de entrega das carteiras, que teve lugar na Escola Secundária de Matlemele, contou com a presença da ministra da Educação e Desenvolvimento Humano, Conceita Sortane, que, na sua intervenção, congratulou o Standard Bank por se juntar aos esforços do Governo na criação de condições favoráveis para a aquisição de conhecimentos, habilidades, capacidades e atitudes por parte das crianças e dos jovens. 

 

"A oferta destas carteiras é um gesto exemplar e de confirmação de que só unindo os esforços é que podemos oferecer uma educação de qualidade para as nossas crianças", disse a governante, para quem a educação é um instrumento para a afirmação e integração do indivíduo na vida social, económica e política, indispensável para o desenvolvimento do País. 

 

Já os alunos, representados, na ocasião, por Neima Elias, louvaram o gesto do Standard Bank e comprometeram-se a conservar as carteiras de modo a que possam servir às futuras gerações. 

 

"Esperamos que continuem com esta iniciativa (de oferta de carteiras escolares) e abranjam outras crianças do País, que neste momento necessitam deste tipo de apoio", apelaram os alunos.(FDS)

Em 2018, a recentemente extinta Universidade Pedagógica (UP) subiu para a segunda posição no “ranking” de desempenho académico da Webmetrics, a nível de Moçambique, depois de no ano anterior ter posicionando-se no terceiro posto.

 

O Reitor da extinta UP, Jorge Ferrão, contactado para comentar, disse que a subida no “ranking” deveu-se, em grande medida, à contribuição dos moçambicanos e de toda família daquela que é a maior instituição pública de ensino superior no país da UP.

 

Para o académico e docente da extinta UP, José Castiano, um dos factores que ditou o salto daquela Universidade para a segunda posição no “ranking” foi o aumento de trabalhos de investigação por via da formação doutoral dos professores. Com efeito, nos últimos tempos a UP recebeu mais de 50 Doutorados, para além de ter havido uma melhoria dos serviços online, o que atraiu mais pesquisadores tendo em conta que um dos critérios de avaliação é o número de trabalhos de pesquisa disponibilizados nos sites das Universidades. Castiano realçou o facto de, neste momento, os sites da extinta UP ocuparem um dos primeiros lugares em termos de consultas em Moçambique, devido a várias conferências realizadas, as quais atraíem muitos pesquisadores estrangeiros. A Universidade tem sido muito interventiva nas questões sócio-políticas a nível do país, o que é também um factor de atracção para as suas plataformas online.

 

O “ranking” da Webmetrics é o maior, na área académica, para instituições de ensino superior a nível mundial. É realizado pelo Laboratório de Cybermetrics (CSIC) e fornece informações confiáveis, multidimensionais, actualizadas e úteis sobre o desempenho das universidades de todo o mundo, com base em sua presença na web e seu impacto.

 

O objectivo original do “ranking” é promover a presença académica na web, apoiando as iniciativas de acesso aberto para aumentar significativamente a transferência de conhecimento científico e cultural gerado pelas universidades para toda a sociedade. Para alcançar este objectivo, a publicação de classificações é uma das ferramentas mais poderosas e bem-sucedidas para iniciar e consolidar os processos de mudança na academia, aumentando o comprometimento dos académicos e estabelecendo estratégias de longo prazo extremamente necessárias. (M.A.)

terça-feira, 19 fevereiro 2019 08:19

Galp leva electricidade a seis mil moçambicanos

A Fundação Galp, em parceria com o FUNAE  – Fundo de Energia, inaugurou, no Sábado, dia 16 de Fevereiro, em Chissinguana, Distrito de Búzi localizado na Província de Sofala, a sua primeira Aldeia Solar em Moçambique. Este projecto beneficia mais de 1.400 habitantes daquela comunidade com a electrificação de 62 infraestruturas, incluindo residências, bancas de comércio, secretaria administrativa da aldeia, hospital e iluminação pública.

 

Trata-se da primeira fase do projecto Energiza que a Fundação está a levar a cabo no centro e norte do país. Ao todo, estão previstas quatro aldeias solares: duas em Sofala, uma em Cabo Delgado e uma em Manica. A iniciativa prevê a instalação de sistemas solares fotovoltaicos e o acesso a energia eléctrica naquelas comunidades.

 

Esta é a primeira vez que a luz eléctrica chegará a estas comunidades. Ao todo serão beneficiados seis mil moçambicanos que, desta forma, passam a ter assegurado um bem essencial em escolas, unidades de saúde e nas suas próprias casas.

 

O investimento, de 600 mil euros (40 milhões de MT), vai gerar aproximadamente 50 KWh de energia eléctrica de origem renovável, marcando uma nova era naquelas comunidades que não tinham acesso a energia.

 

Tendo em conta que 64% dos moçambicanos vive em zonas rurais e sem acesso a energia, projectos desta natureza têm um forte impacto na vida das comunidades, não só do ponto de vista social mas também no desenvolvimento da própria economia local. Ao proporcionar o acesso a energia sustentável a milhares de pessoas, a Fundação Galp está não só a melhorar a qualidade de vida destas populações, mas também a melhorar os serviços prestados em infraestruturas comunitárias.

 

Apostada num futuro energético mais sustentável, a Fundação manifesta as suas preocupações ambientais e assume o compromisso de continuar a desenvolver projectos que visam o acesso universal a fontes de energia limpa.

 

“Projectos como o Energiza, em Moçambique, são o espelho fiel da missão que defendemos na Fundação Galp – energia que cria futuro. Neste caso, ao presenciar a mudança estruturante que estamos a fazer nestas comunidades e nestas pessoas, sinto-me especialmente orgulhosa por podermos contribuir de forma tão premente”, disse a Directora-geral da Fundação Galp, Joana Garoupa, na cerimónia de inauguração da primeira aldeia solar.

 

António Saíde, PCA do FUNAE referiu que “este é mais um dos muitos projectos que responde ao Plano Quinquenal do Governo 2015-2019, que visa o alargamento da rede de distribuição e fornecimento de energia. Portanto, é louvável que este apoio da Galp em desenvolver este projecto em parceria com o FUNAE, para a expansão da electricidade para diversos pontos do nosso país”.

 

De acordo com Alberto Mondlane, Governador da Província de Sofala “a população da localidade de Chissinguana já pode beber água gelada e assistir televisão. Isto marca um passo importante para este distrito, nasce uma nova oportunidade para que os pequenos produtores possam alargar a sua escala de produção, abre-se o espaço para que mais pessoas possam ter acesso a educação no período nocturno, assim como, para que os jovens desta zona do país possam empreender e encontrar formas mais ajustadas de interagir com outras instituições públicas e privadas, gerando rendas e criando poupança. (Carta) 

Estudantes finalistas dos cursos de licenciatura e mestrado da Universidade Politécnica vão beneficiar, por um período de três anos, de um apoio financeiro para a elaboração dos seus trabalhos de fim do curso, mercê de um memorando de entendimento assinado, recentemente, entre esta instituição do ensino superior e a Fundação para a Melhoria do Ambiente de Negócios (FAN).

 

À luz do memorando, poderão receber este apoio, na ordem de quarenta e cinco mil meticais para o nível de licenciatura e setenta e cinco mil meticais para o de mestrado, estudantes finalistas dos cursos de Economia, Administração e Gestão de Empresas e Ciências Jurídicas que pretendam/estejam a elaborar trabalhos de final de curso relacionados com o ambiente de negócios.

 

Através deste memorando, as duas instituições pretendem contribuir para a elaboração de projectos de pesquisa conducentes ao desenvolvimento do sector privado no País, abordando, para o efeito, questões ligadas aos incentivos, aos constrangimentos, bem como às oportunidades existentes no mercado.

 

Assim, os estudantes deverão escrever os seus trabalhos de fim de curso sobre temáticas ligadas ao ambiente de negócios, tais como oProcurement do sector público e nas pequenas e médias empresas, implicação microeconómica da legislação laboral para o sector empresarial, implicações microeconómicas da tributação dos rendimentos de trabalho, da despesa e do capital para as pequenas e médias empresas, aspectos microeconómicos da governação corporativa nas pequenas e médias empresas, regimes de propriedade sobre a terra e o investimento privado, legislação sobre o comércio internacional e os custos de fazer negócios em Moçambique, credibilização industrial,  interfaces da economia política e institucional das políticas do ambiente de negócios, e reformas para a melhoria do ambiente de negócios em Moçambique.(FDS)

A Ronil investiu acima de 2.5 milhões de USD na construção da nova sede da Hyundai em Moçambique. O empreendimento, que numa fase inicial garantirá 40 postos de trabalho, dos quais 97% para moçambicanos, de acordo com a firma, será responsável pela venda e posterior assistência de viaturas da marca ‘Hyundai’ no território nacional.

 

Esta informação foi facultada aos participantes na cerimónia de lançamento, nesta quarta-feira (13), da nova sede da Hyundai situada na Avenida das FPLM, em Maputo, com capacidade para receber até 20 automóveis. A Ronil, um dos grupos de automóveis mais antigos e de maior peso em Moçambique, recentemente passou a representante oficial da marca Hyundai no nosso país. O principal objectivo daquela companhia é expandir os seus serviços e criar uma maior aproximação aos clientes. 

 

De acordo com Henrique Bettencourt, Gerente da Hyundai, o empreendimento foi feito pensando na qualidade de serviços a oferecer ao cliente, e na ambição de tornar a marca numa das principais referências do mercado. “Inovamos ao nível de qualidade e competitividade nos principais segmentos do mercado. Surgimos também como uma oferta única de garantia de cinco anos em todas viaturas por nós comercializadas’’, acrescentou. Para Dalila Tohilakis, presidente da Ronil, esta empresa detém capitais 100% moçambicanos, e para além de garantir melhores serviços aos clientes predispõe-se a dar-lhes todo apoio e bem-estar.

 

Mercado concorrencial e vantajoso

 

O Ministro dos Transportes e Comunicações, Carlos Mesquita, é de opinião que com a "consagração" da Hyundai em Moçambique espera-se um mercado altamente concorrencial e vantajoso para impulsionar a economia nacional.  No lançamento da nova sede da Hyundai foi apresentada uma nova versão do Modelo Santa Fé com capacidade para transportar oito passageiros. A nova viatura possui um motor de 2.2, automático, a diesel, com um sensor de auxílio para estacionamento, e travões de mão electrónicos. Segundo previsões, neste ano serão vendidas 300 viaturas. (Marta Afonso)