Director: Marcelo Mosse

Maputo -

Actualizado de Segunda a Sexta

Empresas, Marcas e Pessoas

quinta-feira, 07 fevereiro 2019 14:39

Millennium bim lança campanha “Dobra Mola”

que visa premiar Clientes com salário domiciliado

 

“Dobra Mola” é o conceito da campanha que o Millennium bim acaba de lançar, direccionada aos segmentos Mass Market e Prestige. Uma campanha que assenta na domiciliação de salários, posicionando o Millennium bim como o Banco preferencial em Moçambique para receber o salário.  Ao receber o salário aqui, os clientes beneficiam de vantagens directas como é o caso do acesso a vários outros produtos, nomeadamente o crédito, cartões de crédito e outros.

 

Com esta campanha, o Millennium bim visa premiar os clientes que recebam o salário no Banco há pelo menos um mês, promovendo um sentimento de pertença e de maior proximidade àquela instituição financeira. A campanha tem a duração de seis meses e consiste em sortear, todos os meses, 10 Clientes com a duplicação do respectivo salário até a um valor máximo de 20.000 meticais. O sorteio será realizado no dia 10 de cada mês, entre Fevereiro e Julho.

 

A campanha “Dobra Mola” vai estar presente em Televisão, Rádio, Imprensa, Outdoors, DALIMA, Balcões Mass Market e Prestige e ainda em redes sociais. Ao fidelizar os seus Clientes e apostar em produtos e serviços que visam a melhoria das condições de vida de todos, o Millennium bim posiciona-se como o parceiro financeiro certo dos moçambicanos, estimulando em simultâneo a economia do país.  Ao longo dos anos, este posicionamento tem permitido ao Banco ganhar a confiança e a preferência de um número crescente de Clientes. (Carta)

O recém-eleito presidente da Associação Provincial de Futebol de Sofala (APFS), Momade Ismail, é visto por algumas pessoas de determinados círculos futebolísticos em Sofala como uma ‘cara estranha’. “Carta” ouviu algumas dessas pessoas, muitas das quais disseram não conhecer o potencial desportivo de Ismail. Ainda que admitindo que ele pode ter capacidade, sublinharam que nunca esteve envolvido de “corpo e alma” no futebol em Sofala.

 

O jornalista desportivo Fernando Dias, antigo presidente da APFS, começou por lamentar o contexto “estranho” em que a eleição de Momade Ismail ocorreu, antes de referir que “nada sei sobre ele, nunca o vi na arena desportiva. Posso estar enganado, mas estou no desporto há mais de trinta anos e nada sei sobre ele como desportista”.

 

Dias, que se candidatou à sua própria sucessão, argumentou que o processo eleitoral para se encontrar o futuro presidente da APFS aconteceu de forma estranha, e em sua opinião foi organizada para favorecer a vitória de Momade Ismail.

 

Para Filimão Suaze, Momade Ismail deve dar continuidade ao trabalho realizado por Fernando Dias, sem se esquecer de expandir o desporto para os distritos. Suze reconhece que Ismail “tem um grupo muito forte”.

 

Por seu turno, o treinador de Têxtil do Púnguè (equipa que volvidos quatro anos volta ao Moçambola), Rogério Chapo, disse conhecer Momade Ismail como homem comprometido com o futsal, e sendo assim é uma figura “estranha” no futebol 11. Mas frisou esperar que a direcção de Ismail traga mais força ao futebol a nível da província, e não só”. Mas já o jornalista desportivo da RM, Nelo Armando, disse não estar a par do lado desportivo de Momade Ismail.

 

“Ele é um empresário da cidade, e creio que na APFS servirá muito bem como gestor, tratando de assuntos administrativos”, afirmou, acrescentando que o elenco da direcção de Ismail “tem uma vasta experiência no campo de futebol, e isso será uma mais-valia para ele”. O jornalista desportivo da RM também disse esperar que o que foi dito por Ismail na sua tomada de posse seja concretizado, e se expa o desporto para os distritos, uma vez que a cidade provincial é o centro das modalidades desportivas.

 

Arrumar a casa do futebol

 

Em contacto com a “Carta”, Momade Ismail disse estar em condições de tornar o futebol de Sofala mais activo e organizado. Garantiu que quer apostar na revitalização do futebol nos distritos de Sofala, em resposta aos que não o conhecem como desportista. “Passei pelo desportivo, onde fui vogal, e estive sempre envolvido no futsal. Apoiei diversas vezes o futsal em equipamentos e bolas, mas depois tive de me ‘distanciar’ do desporto para atender outros assuntos de interesse familiar”, afirmou.

 

O novo líder da APFS salientou que pretende “arrumar a casa do futebol de Sofala e colocá-la no devido lugar”. Também disse que pretende defender o futebol de Sofala a nível nacional como o fez na baliza (como guarda-redes) aos 17 anos. Adiantou que foi um bom guarda-redes, mas que devido à sua situação de trabalhar durante o dia teve de praticar o desporto de noite. Face à situação em que se encontra o futebol em Sofala, confessou que não traz uma varinha mágica para resolver todos problemas, mas defendeu que a promoção do diálogo a nível dos clubes é um caminho que pode, em parte, ajudar no alcance dos objectivos pretendidos.

 

Ismail foi eleito à revelia da Federação Moçambicana de Futebol (FMF), que um dia antes da eleição, decidira descontinuar com a votação por terem sido identificados problemas na organização do processo, aliadas a irregularidades na inscrição dos candidatos. Assim, a Federação Moçambicana de Futebol decidiu suspender as eleições, recomendando a criação de uma comissão ad-hoc eleitoral independente para a realização do processo eleitoral no prazo de 15 dias. Contudo, nada disso foi acatado pela direcção da APFS. Ismail foi eleito numa sessão extraordinária da Assembleia Geral da Associação Provincial de Futebol de Sofala (APFS). Na altura justificou-se que Ismail herdou uma dívida de cerca de 500 mil meticais, contraída pela direcção anterior. O facto de a APFS ter virado as costas à decisão da FMF levou Sofala a entrar na lista das Associações que desobedeceram o órgão máximo do futebol nacional. Antes tinham feito a mesma coisa as Associações de Tete e Zambézia. (S.R.)

O Banco de Moçambique (BM) comunica aos seus trabalhadores reformados e os titulares de pensão de sobrevivência que até dia 28 deste Fevereiro deverão dirigir-se à sede daquela instituição, em Maputo, ou às filiais da Beira, Nampula, Maxixe, Tete, Quelimane, Pemba e Lichinga, munidos com os respectivos Bilhetes de Identidade (BIs) a fim de efectuarem a prova anual de vida. Para além do BI, o comunicado emitido pelo BM neste mês refere que por estar em curso a actualização do cadastro os trabalhadores reformados deverão também apresentar, no acto da prova de vida, documento de identificação do cônjuge, certidão de casamento, documentos de identificação dos filhos com idades até 25 anos, e declaração escolar destes.

 

“Na impossibilidade de deslocação, o pensionista deverá notificar por escrito o BM, que se encarregará de confirmar a prova de vida”, frisa o documento, apelando a todos os pensionistas para realizarem a prova de vida atempadamente como forma de evitar a interrupção do pagamento das pensões. A prova de vida dos funcionários do Banco Central é uma obrigação prevista nos termos do artigo 35 do Regulamento de Segurança Social Obrigatória dos Trabalhadores daquela entidade reguladora financeira, aprovado pelo Decreto n.º 65/2009, de 14 de Dezembro. (Carta)

A Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA) lançou ontem em Maputo a sua XVI Conferência Anual do Sector Privado (CASP 2019), que tendo como principal foco o agronegócio decorrerá nos dias 13 e 14 de Março próximo na capital do país. A CASP é o maior encontro da CTA que junta anualmente vários empresários nacionais e estrangeiros para debate de assuntos do seu interesse, promoção de negócios e estreitamento das relações.   

 

Sob o lema “Melhorando o Ambiente de Negócios para Acelerar a Recuperação Económica: Agronegócio como factor acelerador!”, a CASP 2019 vai debater questões relacionadas com reformas (o que é tradicional), discutir opções para impulsionar o desenvolvimento das cadeias de valor do agronegócio e criar redes de negócios entre empresários nacionais e estrangeiros. O evento deste ano vai trazer uma componente de investimento que consistirá na junção de promotores de projectos, financiadores e proponentes para discutir e fazer negócio. Trata-se de uma inovação cuja finalidade é produzir resultados concretos e contribuir na recuperação económica de Moçambique.

 

À componente de investimento juntar-se-á a feira especializada para empresas fornecedoras de bens e serviços ao sector de petróleo e gás e indústria extrativa, bem como à área do agronegócio, na qual os empresários vão expor e demonstrar seus produtos e serviços, assim como certificações e/ou processos internos de produção e gestão. Falando no lançamento da CASP 2019, o vice-presidente da CTA, Álvaro Massinga, apresentou mais componentes daquela Conferência.“Teremos um espaço para a promoção de startups, ligando-as com as empresas.

 

O objectivo é absorvê-las no mercado através da sua integração nas empresas, para permitir melhor eficiência”, disse Massinga. Acrescentou que serão integradas as startups na cadeia de valor de determinadas empresas, tornando-se fornecedoras ou provedoras de bens e serviços. Ainda segundo Álvaro Massinga, a feira servirá também para perceber a tendência na área do empreendedorismo empresarial.   Para que possam beneficiar das oportunidades acima referidas, os empresários deverão inscrever-se para participar na Conferência. Este ano, a organização espera acolher mais de dois mil participantes, contra os 1200 de 2018. (Evaristo Chilingue)

A Rainha da Bélgica, Mathilde Maria Cristiana Gislaine d'Udekem d'Acoz, ou simplesmente Mathilde de Belgica, que está a visitar Moçambique até próxima quinta-feira (07), tem previstas para hoje (05) visitas de trabalho a Guijá, Chinhacanine, Chókwè e Dzindzine, em Gaza. Nesta província, a visitante irá inteirar-se de perto do estágio em que se encontra o projecto de dessalinização de água desenvolvido pela ENABEL e terá uma conversa em privado com duas mulheres vítimas de violência doméstica.

 

A visita da Rainha Belga deverá estender-se a outros locais como Institituto Nacional de Gestão das Calamidades (INGC) em Maputo, Campus da Universidade Eduardo Mondlane, e o Centro de Saúde de Habel Jafar, fruto de um projecto entre UNICEF, WHO e UNFPA.

 

 

Ainda na província de Gaza, esta segunda-feira (04) Mathilde d'Udekem d'Acoz foi recebida na estância turística “Humula”, em Bilene, pela governadora provincial Stella Pinto Zeca e diversas individualidades locais. A visita surpreendeu muitos hóspedes que estavam instalados naquela unidade hoteleira, os quais abarrotaram os corredores e outros cantos da infra-estrutura para ver de perto a ilustre visitante que na altura declinou prestar declarações aos jornalistas. 

 

Através do tapete vermelho que lhe foi  estendido, a Rainha dirigiu-se à sala de conferências do “Humula” depois de cumprimentar os governantes de Gaza. Fonte ligada à organização garantiu à “Carta” que três dias antes da visita da monarca Belga foi instalada no “Humula” uma força de protecção. Segundo o programa a que o nosso jornal teve acesso, ainda na manhã de segunda-feira a Rainha da Bélgica foi recebida no Aeroporto Internacional de Maputo pela ministra do Género Criança e Acção Social, Cidália Chaúque, e manteve um breve encontro com Adriano Maleiane, titular da pasta de Economia e Finanças. Depois da reunião com Maleiane seguiu-se uma outra com Cidália Chaúque.

 

 

Em Gaza, para onde viajou depois dos encontros com Adriano Maleiane e Cidália Chaúque, foi oferecida uma jubilosa recepcção a Mathilde d'Acoz, que decorreu no “Humula”. À sua chegada a Gaza, a Rainha da Bélgica foi saudada com danças tradicionais. Não faltaram canções em línguas locais entoadas por grupos de mulheres, o que arrancou aplausos da Rainha a quem foram oferecidas duas capulanas por uma representante de Gaza. Em seguida, a visitante foi convidada a um jantar oferecido pelo governo provincial, durante o qual falou-se de assuntos relacionados com a província no que diz respeito a desafios, oportunidades, sectores de saúde, educação, nutrição, entre outros. (S.R., em Gaza)

terça-feira, 05 fevereiro 2019 05:57

Um pedaço de sossego chamado “Humula”

“Humula” é uma estância turística localizada na Praia de Bilene, um destino ainda  pouco explorado pelos nacionais. Nos corredores de “Humula”, um verdadeiro ‘paraíso’ de lazer, cruzam-se gentes, culturas e línguas de várias partes do mundo. A isso junta-se a beleza que a Praia de Bilene proporciona aos seus visitantes. À entrada de "Humula" podem ver-se diversas barreiras içadas que mostram como o local já é um eixo turístico global, onde o que mais impressiona são os cuidados que se teve na construção daquela infra-estrutura, adaptando-a às condições da natureza. 

 

“Humula” é, como diriam os entendidos na matéria, uma estância turística ecologicamente correcta, com 60 quartos que acolhem os que a procuram quando se deslocam à Praia de Bilene. Neste último longo fim-de-semana foi quase inevitável cruzar nos corredores de “Humula” com diversas personalidades conhecidas, como os casos de Oswaldo Petersburgo e Celso Correia, só para citar estes dois.

 

 As salas abertas e confortáveis de “Humula” justificam que este local seja também palco de vários seminários nacionais e internacionais. De lá é possível apreciar desde a ‘Esplanada Bela Vista’ à Praia de Bilene, com as suas águas cristalinas de um azul que causa admiração a todos os visitantes. “É um belo desenho da natureza”, confessaram, em surdina, alguns deles, em conversa com a “Carta”.

 

O administrador de “Humula”, Quessanias Matsombe, disse ao nosso jornal que aquela estância turística já é uma referência a nível mundial, o que se deve à sua localização onde o verde da natureza combina com as características da própria infra-estrutura. 

 

Matsombe referiu que muitos turistas visitam e hospedam-se no “Humula” por causa do ambiente calmo e natural que o espaço oferece. A questão que Quessanias Matsombe coloca é por que motivo muitos moçambicanos ainda procuram locais que pouco ou nada têm para oferecer, em vez de explorar os belos e virgens locais turísticos de que Moçambique é rico?” (S.R. em Bilene)