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Maputo -

Actualizado de Segunda a Sexta

quarta-feira, 12 janeiro 2022 08:48

INAE denuncia proliferação de falsos inspectores de Novembro de 2021 a Janeiro corrente

A Inspecção Nacional das Actividades Económicas (INAE) denunciou, esta terça-feira, em Maputo, que de Novembro de 2021 a Janeiro corrente, registou-se uma proliferação de falsos inspectores que se dirigiam às unidades económicas para cobrança de valores monetários para que fossem excluídas da fiscalização.

 

Segundo o porta-voz da INAE, Tomás Timba, os falsos inspectores, em número não especificado, desenvolviam os seus malabarismos em quase todo o país, com incidência nas cidades de Maputo e Matola.

 

“Nós não temos como quantificar os falsos inspectores porque não os conhecemos até hoje. No entanto, recebemos denúncias desde o mês de Novembro a partir dos próprios agentes económicos que se dirigiram à INAE e outros que nos contactaram por telefone, reportando que estavam a receber chamadas de várias pessoas que se faziam passar por inspectores da INAE e que estavam a exigir valores monetários”, explicou a fonte.

 

Timba afirmou ainda que existe no grupo de falsos inspectores alguns funcionários da INAE, que se deixam levar por práticas incorrectas, o que acaba tendo consequências negativas para a imagem da instituição.

 

“Os agentes da INAE não devem exigir pagamentos porque isso é contra as orientações emanadas no regulamento da inspecção, por isso denunciem essas práticas”, disse Timba.

 

Em conferência de imprensa, para o balanço da quadra festiva, concretamente de 01 de Outubro de 2021 a 03 de Janeiro corrente, Timba disse que, durante este período, foram fiscalizadas 12.204 unidades económicas, com destaque para as áreas da indústria, comércio, turismo e prestação de serviços.

 

No mesmo período, a INAE constatou falhas na distribuição de frangos e ovos e redução do peso das hortícolas, o que gerou especulação de preços. Como consequência, foram suspensos 55 estabelecimentos, maioritariamente bares e algumas mercearias por aglomerações e especulação. Foram ainda notificados e advertidos 256 agentes económicos. (Marta Afonso)

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