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Maputo -

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domingo, 17 outubro 2021 15:56

Assassinato macabro de Lara Muaves, conservacionista da WWF: já há três detidos

Para a família, amigos e colegas é um caso de dor sem paralelo. Para sua mãe, inferno na vida. A senhora (cujo nome omitimos) perdera um filho neste ano. Na sexta-feira, a tragédia regressou com contornos macabros. Lara Muaves, uma jovem inspiradora, defensora da proteção ecológica, foi surpreendida quando regressava à casa na zona da Dona Alice, na Costa do Sol. Foi violentada ,morta e o corpo atirado para uma vala de drenagem de águas pluviais. 

 

Nessa queda, já sem vida, de acordo com uma fonte da Polícia, sua cabeça quebrou, deslocada do tronco. Seus bens foram roubados e este é, presume-se, o móbil do crime. Mas isso só justificava tamanho acto macabro?  A Polícia em Maputo, apurou “Carta”, já tem sob custódia 3 suspeitos(consta que eram pedreiros da sua obra), entre os quais um confesso, da autoria do crime bárbaro que tirou a vida a Lara Muaves,conservacionista ligada à organização ambientalista internacional Word Wildlife Foundation, em Moçambique. As investigações ainda estão inconclusivas e o corpo ainda não foi entregue à família. Um irmão de Lara é citado como tendo dito que encontrou o corpo desfigurado

 

Lara Muaves, nascida e criada em Moçambique, era uma oficial sênior que trabalhava com projetos locais para WWF-Moçambique. Mãe de dois filhos, começou a se interessar pela vida marinha quando era apenas uma criança e, na adolescência, percebeu que queria seguir carreira na preservação marinha. Depois de obter seu diploma de bacharel em biologia em 2006, ela trabalhou alguns anos com o WWF antes de se mudar temporariamente para a Austrália para tirar seu mestrado em Gestão de Recursos Naturais e Meio Ambiente. Em 2015, Lara voltou ao WWF-Moçambique para continuar seu sonho: trabalhar com comunidades costeiras em meios de subsistência sustentáveis e ecossistemas costeiros e marinhos saudáveis. (Carta)

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