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terça-feira, 26 janeiro 2021 06:59

Covid-19: MISAU garante haver equipamento de protecção dos profissionais da saúde para os próximos seis meses

Numa altura em que os profissionais da saúde têm estado a lamentar a falta de equipamentos de protecção contra Covid-19, o Director Nacional da Central de Artigos Médicos, do Ministério da Saúde (MISAU), António Assane, abriu, esta segunda-feira, as portas do Armazém Central de Medicamentos e Artigos Médicos para apresentar o equipamento de protecção dos profissionais de saúde contra Covid-19, que o órgão tem vindo a receber.

 

Na interacção que teve com a imprensa, a fonte garantiu que o material é suficiente para cobrir as necessidades dos profissionais da saúde durante os próximos seis meses. “Antes de começar a pandemia, comprávamos em torno de três milhões de máscaras cirúrgicas e com o início da Covid-19, planificamos 31 milhões de máscaras cirúrgicas, quantidade que seria não só para o pessoal de saúde, como também para os pacientes e agentes comunitários. Neste momento, temos máscaras cirúrgicas para os próximos seis meses, fazendo a distribuição para todo o país. Dos 131 milhões de máscaras, já recebemos cerca de 15 milhões e cerca de 40% já foram distribuídas”, disse Assane.

 

Segundo a fonte, existem também máscaras para os Centros de Internamento da Covid-19, onde tinham sido planificados seis milhões e, neste momento, foram recebidos três milhões, dos quais 40% já foi distribuído.

 

Quanto aos macacões brancos, o Director Nacional da Central de Artigos Médicos revelou que tinham sido traçados cerca de 210 mil, dos quais foram recebidos cerca de 142 mil, para além de que estão sendo retiradas do Porto, um total de 327 mil. Também foram planificadas 63 mil viseiras, tendo já sido recebidas 190 mil. Há também um stock de testes suficientes até ao mês de Maio, porém, o MISAU está a requisitar outros para cobrir as suas necessidades até ao mês de Dezembro.

 

Para António Assane, o que precisa ser reforçado, neste momento, é o controlo, de modo a saber-se como está sendo gerido o equipamento a nível das unidades sanitárias. “Nós mandamos, para cada unidade sanitária, material suficiente para o consumo de dois meses e esperamos pela nova solicitação por parte destas”, clarificou. (Marta Afonso)

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