Director: Marcelo Mosse

Maputo -

Actualizado de Segunda a Sexta

segunda-feira, 13 março 2023 07:43

Quelimane deverá estar “debaixo” de água – avisam autoridades

Quelimane mz min

Dezasseis (16) dias depois de ter arrasado a província de Inhambane, o Ciclone Tropical FREDDY voltou a destruir o país. Desta vez, as vítimas foram as províncias da Zambézia, Sofala e Tete, naquela que foi a sua segunda passagem por Moçambique, num movimento pouco comum.

 

De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (INAM), desta vez, o FREDDY atingiu o país na qualidade de Ciclone Tropical de Categoria III, com ventos de 148 Km/h e rajadas de 213 Km/h, tendo depois enfraquecido para o estágio de Tempestade Tropical Moderada, com ventos de 65 Km/h e rajadas de 95 Km/h.

 

Até ao momento, não é conhecida a dimensão do estrago causado pelo Ciclone Tropical FREDDY na província da Zambézia, devido à queda do sistema de telecomunicações e da rede eléctrica, o que impossibilita a comunicação com aquela província.

 

Entretanto, as primeiras imagens ilustram uma província da Zambézia destruída, em particular as cidades de Quelimane e Mocuba e os distritos de Namacurra e Nicoadala. Pelo menos duas pessoas perderam a vida nas cidades de Quelimane e Mocuba. Centenas de casas e algumas lojas e armazéns também não resistiram à fúria do FREDDY, que está em actividade há 38 dias.

 

No entanto, a Direcção Nacional de Gestão de Recursos Hídricos lança o alerta para o agravamento de inundações da cidade de Quelimane, capital provincial da Zambézia, devido à subida dos níveis hidrométricos nas zonas costeiras da província da Zambézia e da ocorrência de chuvas muito fortes e persistentes. Aliás, o INAM refere que a província da Zambézia irá registar chuvas fortes até à próxima quarta-feira.

 

Para além de Quelimane, a Direcção Nacional de Gestão de Recursos Hídricos alerta para riscos de inundações nos distritos de Maganja da Costa, Namacurra, Nicoadala, Morrumbala, Mocuba, Mopeia, Chinde, Luabo, Doa, Mutarara, Chemba, Caia e Marromeu, devido à subida dos caudais dos rios Licungo, Namacurra, Raraga e Zambeze (Baixo Zambeze).(A.M)

Sir Motors

Ler 2690 vezes