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quarta-feira, 30 novembro 2022 07:07

Uma carta de Jacinto Veloso

Li com atenção o artigo sobre a “Pathfinder Minerals que quer contestar licenças de exploração de areias pesadas…”

 

É sempre bom publicar notícias de interesse nacional (e internacional) para melhor conhecimento do público moçambicano.

 

Acontece que o artigo em questão baseia-se num comunicado da “Pathfinder Minerals” – Londres, que certamente o emitiu no seu próprio interesse, o que foi retomado, na íntegra, na CARTA por A. Maolela, como sendo correcto e real.

 

Esclareço que o artigo em referência baseia-se em factos não verdadeiros. Cito três:

 

1.     O Governo de Moçambique não “expropriou” as duas licenças de exploração de areias pesadas e por conseguinte o Estado moçambicano não “patrocinou” a alegada “expropriação”;

 

2.     A empresa moçambicana não deu nenhum “golpe” aos parceiros britânicos. Ao contrário!

 

3.     A Pathfinder Minerals ou sua subsidiária não é nem nunca foram accionistas da Companhia Mineira de Naburi porque nunca exerceram a opção de compra do contrato de opção firmado com os accionistas, portanto, nunca comprou acções na sociedade.

 

Constato ainda que o jornalista não procedeu a uma investigação cuidada, o que é apanágio da Direcção da CARTA. Espero ter contribuído para esclarecer o assunto.

 

A terminar, solicito publicação destes esclarecimentos.

 

Com consideração e estima,

 

Jacinto Veloso,

Maj. Gen na Reserva

Sir Motors

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