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terça-feira, 25 outubro 2022 07:43

Depois de ataque terrorista, Mineradora Gemrock diz que precisa de apoio militar do governo para retomar as operações

A Empresa Gemrock, de capitais indianos, disse esta segunda-feira que é fundamental o apoio do governo, através de companhias do exército ou de forças especiais para proteger o seu pessoal e seus bens em Ancuabe, com vista à retoma das operações de exploração de rubis, em minas próximas do distrito de Montepuez, em Cabo Delgado.

 

Em comunicado de imprensa, a Gemrock, que acaba de investir dois mil milhões de meticais nas suas operações em Moçambique, defende que a demora na retoma das operações afecta directa e indirectamente os trabalhadores expatriados da Índia, África do Sul, Reino Unido e os habitantes da região envolvidos na mineração dos rubis.

 

"A situação tem sido ainda exacerbada pelo facto de aldeias próximas, que eram uma comunidade em crescimento e tinham mais membros da família empregados pela Gemrock, se terem retirado das suas aldeias e procurado reassentar-se em áreas seguras e que podem nunca regressar mais às suas casas", lê-se no documento, assinado por Mark Blessing Jamo, Director da Gemrock, empresa com 90% da mão-de-obra local.

 

No comunicado, a Gemrock confirma ter igualmente perdido milhões de dólares devido à destruição dos seus equipamentos pelos terroristas e refere que a Montepuez Ruby Mining e a Fura, outras empresas de mineração de rubi, também estão paralisadas.

 

A Gemrock reitera que os accionistas e a direcção estão bastante preocupados com a situação no terreno e gostaria de contar com o apoio do governo para repor a segurança na área concessionada para que possa retomar as suas operações. (Carta) 

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