A Comissão Independente de Reforma Tributária Internacional de Empresas (ICRICT) tem o prazer de anunciar Martín Guzmán como um novo membro. Martin Guzman é um importante economista argentino especializado nos campos da dívida pública, macroeconomia internacional e economia monetária. Ele foi Ministro da Economia da Argentina entre dezembro de 2019 e julho de 2022. Como Ministro da Economia, ele foi um forte defensor dos interesses dos países emergentes e em desenvolvimento durante as negociações organizadas pelo marco inclusivo da OECD/G20 para reformar o sistema tributário internacional, levando ao acordo global em outubro de 2021. Enquanto a ICRICT continua sua expansão estratégica, Martin Guzman trará sua experiência única para ajudar a Comissão a alcançar seus objetivos.

Martin Guzman disse: “Na América Latina, pensamos que uma resposta efetiva e real às múltiplas crises que o mundo está enfrentando exige que se adotem medidas fiscais progressivas e corajosas. Hoje ainda temos um sistema tributário global disfuncional que permite às grandes corporações multinacionais e aos mais ricos evitar legalmente o pagamento de impostos, defraudando os estados e criando um mundo mais desigual e instável. Devemos dizer que já chega. Não há mais desculpas para continuar a tolerar a evasão e a fraude fiscal.

Precisamos urgentemente tributar a riqueza e os superlucros corporativos, para que possamos redistribuir, financiar serviços públicos inclusivos de qualidade e combater níveis inaceitáveis de fome, pobreza extrema e desigualdade. Espero, portanto, ajudar, dentro do ICRICT, a promover políticas fiscais progressivas. A resposta não está na intensificação da concorrência entre países, mas na união de forças para mostrar que é possível buscar reformas fiscais progressivas e, assim, defender melhor nossos interesses juntos em qualquer espaço de negociação global. A partir de minha experiência como Ministro das Finanças da Argentina, posso assegurar-lhes que precisamos disso para termos mais força na batalha das negociações fiscais globais, para que nossas vozes sejam ouvidas e os interesses de nosso povo sejam representados”.