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terça-feira, 26 novembro 2019 04:46

EDM quer reformar por completo o processo de procurement interno

A Electricidade de Moçambique (EDM), uma empresa 100 por cento pública, responsável pela geração, transmissão, distribuição e comercialização de energia, pretende reformar por completo o processo interno de aquisição de bens e serviços ou procurement.

 

Para o efeito, a empresa solicita, em anúncio publicado há dias, a manifestação de interesse às empresas de consultoria elegíveis. “O concurso será regido pelo regulamento de contratação de bens e serviços de Estado, aprovado pelo decreto 5/2016 de 08 de Março”, diz o comunicado, sublinhando que a manifestação de interesse deve ser submetida em Inglês, em formato físico e por Correio Electrónico, antes do dia 22 de Dezembro que se avizinha.

 

 

De entre vários requisitos, a estatal exige experiência, demonstrando ter trabalhado com empresas do mesmo ramo que a EDM, auditoria e documentação bancária dos últimos anos, certificação de qualidade das empresas interessadas.

 

A EDM contextualiza que a intenção de reformar, por completo, o processo de procurement interno, acontece após proceder, recentemente, à primeira fase de reforma do Projecto Procurement que, de entre várias acções, consistiu na implementação de curto prazo, priorizando as intervenções necessárias para centralizar e estandardizar o processo de aquisição de bens e serviços na empresa, de acordo com os objectivos corporativos e boas práticas internacionais, para além de se dedicar à reorganização interna da cadeia de fornecedores.

 

De acordo com o anúncio, o propósito de reforma da cadeia de aquisição é criar valor para EDM, através da melhoria do desempenho e prestação de serviços, baseado na inovação, transparência, integridade, visando obter uma estrutura robusta alinhada com as melhores práticas industriais.

 

Refira-se que o processo de reforma no procurement na Electricidade de Moçambique foi introduzido por Mateus Magala, ex-PCA da empresa, que combateu negócios dos “camaradas” que sobreviviam à custa da estatal, como o da aquisição de contadores. (Evaristo Chilingue)

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