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terça-feira, 19 abril 2022 05:48

Produção pecuária: Moçambique possui efectivo de 2.219.000 cabeças de gado bovino

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De acordo com o arrolamento de 2021, os dados resultam de várias intervenções tendentes a tornar o país uma referência no sector, numa altura em que o efectivo pecuário está avaliado em cerca de 70,9 biliões de meticais, equivalentes a cerca de 1 bilião de dólares.

 

Um documento enviado à nossa redacção indica que o crescimento registado na pecuária foi de 9%, sendo superior à média registada dos últimos 10 anos, de 4,4%. O ano de 2021 fica assim marcado como o segundo ano consecutivo de registo de crescimentos acima da média.

 

Por outro lado, governo investe anualmente 421 milhões de meticais em vacinas, medicamentos e drogas carracicidas e o país, através do Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural, já atingiu 90% de cobertura de vacina animal.

 

Neste momento, decorre, à escala nacional, a campanha de vacinação, edição 2022, lançada no distrito de Búzi, província de Sofala. Trata-se de uma acção que visa consciencializar as comunidades, criadores e as estruturas administrativas locais sobre a importância e necessidade de imunizar os animais. A vacinação animal visa reafirmar o compromisso do Governo em assegurar que mais de 80% de gado esteja protegido contra as doenças de impacto na saúde Pública.

 

Em 2021, registou-se um crescimento na cobertura vacinal médio, ao passar de 62% em 2020 para 86,75%, com destaque para Carbúnculo Hemático e Carbúnculo Sintomático que atingiram uma cobertura de 81% e 85%.

 

A Febre Aftosa é a doença com maior impacto negativo na economia, porque a sua ocorrência pode gerar interdição das transacções comerciais do país com outros mercados internacionais, tanto de produtos de origem animal como os vegetais, provenientes das zonas afectadas.

 

Na Campanha 2021 não houve o registo da Febre Aftosa depois de quatro anos de ocorrência sucessiva desta doença. A não ocorrência desta doença deveu-se ao maior rigor na implementação de medidas de prevenção, nomeadamente: cobertura de vacinação em cerca de 98%; registo obrigatório e monitoria de transporte/transportadores de animais e de marchantes (comerciantes de gado); licenciamento e emissão de credenciais provinciais (documento que autoriza o movimento de animais); e testagem prévia de animais para mobilidade interdistrital/provincial. Nos últimos 10 anos, o cumprimento da obrigação de vacinação e banhos tem representado o principal desafio para o crescimento do sub-sector pecuário. (Carta)

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