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quinta-feira, 14 abril 2022 06:36

Botsuana, Zimbabué e Moçambique investem três milhões em projeto de construção de porto e linha férrea

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Botsuana, Zimbabué e Moçambique vão investir um total de três milhões de dólares num estudo de viabilidade para a construção de um porto de águas profundas em Maputo e uma linha férrea, anunciaram hoje os chefes de Estado.

 

“Nós chegamos a um acordo para que cada país, entre os três, invista um milhão de dólares para realização do estudo de viabilidade”, disse o chefe de Estado do Botsuana, Mokgweetsi Masisi, após uma reunião com o Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, que começou ontem uma visita de trabalho a Gaborone.

 

O projeto, que se espera que envolva o setor privado, inclui uma linha férrea ligando os três países, numa extensão de 1.100 quilómetros.

 

De acordo com o chefe de Estado do Botswana, o objetivo é dinamizar as relações entre os três países, facilitando a exportação e importação de produtos, com destaque para o petróleo. “Nós temos o desenvolvimento deste porto como um compromisso”, frisou Mokgweetsi Masisi.

 

Por seu turno, o chefe de Estado moçambicano convidou os três Presidentes para sobrevoarem a área em que o porto será construído em Maputo, reiterando a importância do envolvimento do setor privado. “Faremos esta visita o mais breve possível”, frisou Filipe Nyusi.

 

Além de debater o projeto de construção de um porto de águas profundas e uma linha férrea, durante a visita de Filipe Nyusi, Moçambique e Botsuana assinaram acordos de cooperação para dinamizar também áreas como agricultura e energia, além da conservação da biodiversidade e defesa, setores nos quais as duas nações já possuem laços.

 

“Queremos manifestar a nossa gratidão pelo apoio que este país tem vindo a dar a Moçambique. Não é simples solidariedade, eles apoiam-nos em meios e recursos para mitigação do sofrimento dos moçambicanos”, declarou Filipe Nyusi.

 

A visita de Filipe Nyusi ao Botsuana termina no sábado e, além de quadros do seu executivo, o chefe de Estado moçambicano é acompanhado por deputados, alguns dos quais dos partidos de oposição. (Lusa)

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