Director: Marcelo Mosse

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Actualizado de Segunda a Sexta

Empresas, Marcas e Pessoas

A Avenida Julius Nyerere ganhou mais vida. Luz, cor e alegria compõem a narrativa visual onde o passado e o presente cruzam-se e proporcionam a quem quer que passe pelo Balcão Premier do Absa a uma paragem para a contemplação. Esta quinta-feira (08), o Absa Bank Moçambique apresentou “Ecos à Penumbra”, da artista moçambicana Maria Chale.

 

A exposição que faz parte do programa Ready For Art, lançado nos finais de 2023 e que pretende impulsionar o crescimento e desenvolvimento de artistas através de um conjunto de acções que promovem o desenvolvimento interpessoal, financeiro e empresarial de todos os participantes.

 

Maria Chale é a primeira dos 16 artistas seleccionados no universo de 30 jovens formados pelo Banco em várias matérias com intuíto de agregar valor à sua arte.

 

“No início, quando inauguramos as montras no Balcão Premier apresentamos apenas exposições e o nosso objectivo era dar visibilidade aos artistas. Com o tempo, começamos a perceber que podíamos ir mais longe e apostar também na capacitação destes artistas para conseguirem monetizar os seus trabalhos e, é daí que surge o Ready For Art. Hoje testemunhamos o dar voz a este programa com a inauguração da exposição da Maria Chale, a quem agradecemos por acreditar e confiar-nos a sua arte, destacou a Directora de Marketing e Relações Corporativas, Tânia Oliveira.

 

Sobre a curadoria de Mateus Sithole, em “Ecos à Penumbra”, Maria Chale traz uma reflexão sobre a trajectória de símbolos culturais, tradições e padrões que moldam identidades como se transportam e transformam os símbolos culturais, tradições e padrões que delineiam uma identidade, num incessante movimento de evolução. Uma jornada que explora a relação complexa entre a expressão individual e as relações do mundo exterior, destacando as adaptações que o tradicional sofre ao longo do tempo pelas tendências contemporâneas.

 

“Sinto-me lisonjeada por ser a primeira artista a abrir as portas deste projecto do Absa.  Desde a formação até a criação das obras que conduziram ao lançamento desta exposição, foi tudo muito interessante. Esta é uma grande oportunidade de me expor de uma forma diferente, a vitrine esta virada para a rua, e todo mundo tem acesso às minhas obras. É uma boa forma de me expor como artista e mostrar o meu trabalho para um público ilimitado.”, declarou a jovem artista Maria Chale.

 

Durante três meses, os amantes da arte podem contemplar os “Ecos à Penumbra”, uma narrativa visual onde Maria Chale, desafia o público a contemplar as nuances da cultura, suas raízes profundas e suas metamorfoses, proporcionando uma jornada de autoconhecimento e apreciação.

 

Maria Chale é uma jovem artista visual natural de Maputo, formada em Arquitectura e Planeamento Físico na Universidade Eduardo Mondlane. Estreou-se em exposições no ano 2018, quando participou de uma exposição colectiva.

 

Especializada no médium de grafite e aquarela, realçados por cores vibrantes e toques subtis de folha de ouro, as suas obras reflectem a multidisciplinaridade da artista, com peças que retratam e resinificam realidades espaciais, históricas e sociais, e apropriando narrativas.

 

Ainda inserido no Ready For Art, o Absa Bank Moçambique pretende fazer o lançamento, em Março, de mais duas exposições de dois artistas, na Beira e em Nampula, respectivamente.

A acção futebolística contínua, esta semana, na DStv e GOtv.  Uma vez mais, os telespectadores serão brindados com o ‘melhor futebol’ dos oitavos-de-final da Liga dos Campeões Europeus, com jogos agendados para hoje, 13, e amanhã, 14 de Fevereiro.

 

Hoje, o primeiro jogo será disputado entre RB Leipzig e Real Madrid. Os anfitriões, alemães, vão tentar uma vitória surpreendente na primeira mão contra o clube que tradicionalmente domina o torneio.

 

"O sorteio é sempre um acontecimento feliz, nunca deve ser normal. Quando o Leipzig aparece, é sempre um momento especial", disse o Director Desportivo Rouven Schroder. "Apanhámos um dos principais favoritos, o Real Madrid.

 

"Mas estamos ansiosos por isso. A equipa está entusiasmada porque qualificar à fase seguinte é um objectivo ambicioso”, explicou Schroder. A equipa favorita é o Real Madrid. Mas a “vitória por 3:2 no jogo em casa, no ano passado, mostrou que os podemos derrotar”.

 

Na mesma noite, o Copenhaga vai receber o campeão da competição, o Manchester City, no Estádio Parken. Os Citizens são naturalmente os grandes favoritos, mas o treinador Pep Guardiola está ciente das dificuldades que eventualmente os ingleses vão encarrar na Dinamarca.

 

Na quarta-feira, o Lázio vai receber Bayern de Munique no Estádio Olímpico da capital italiana – com os bávaros tendo tido sucesso nas partidas anteriores no território italiano.

 

Por fim, o Paris Saint-Germain espera vencer o desafio contra o Real Sociedad: "É uma grande equipa, com muito bons resultados, bons jogadores e um bom treinador. É uma grande equipa, com muito bons resultados, bons jogadores e um bom treinador.

 

A DStv e a GOtv são as únicas e verdadeiras casas do futebol em Moçambique, oferecendo um leque e uma profundidade de acção que nenhum outro concorrente pode igualar. É literalmente - ‘futebol imbatível’. Na DStv, os telespectadores encontram uma variedade de opções de idiomas em português ou inglês, com os melhores comentadores e imagens em HD.

 

Detalhes da transmissão dos jogos da Liga dos Campeões Europeus

 

Terça-feira, 13 de Fevereiro

 

22:00h: FC Copenhagen v Manchester City – SuperSport Premier League e SuperSport Máximo 1 (só na DStv)

 

22:00: RB Leipzig v Real Madrid – SuperSport Variety 1 e SuperSport Máximo 2 (na DStv) e SuperSport Premier League Channel (na GOtv)

 

Quarta-feira, 14 de Fevereiro

 

22:00: Paris Saint-Germain v Real Sociedad – SuperSport Variety 1 e SuperSport Máximo 1 (só na DStv)

 

22:00: Lazio v Bayern Munich – SuperSport Premier League e SuperSport Máximo 2 (na DStv) e SuperSport Premier League Channel (na GOtv)

A Vodacom Moçambique iniciou há aproximadamente duas semanas um processo de reorganização e reestruturação. Esta medida fundamenta-se em motivos estruturais, e resulta de uma série de pressões tanto externas como internas, que culminaram na necessidade de um realinhamento interno. 

 

Há vários anos que a Vodacom Moçambique mantém a mesma estrutura administrativa, funcional e operacional quase que imutável, sendo que, em face da evolução tecnológica, da dinâmica do sector das telecomunicações e seus serviços conexos, e de uma modernização cada vez mais crescente de sistemas operativos, existe a necessidade de se reestruturar para acomodar todo este núcleo de evoluções. 

 

A empresa está a passar por um processo de transformação significativo por forma a posicionar-se num mundo de rápida evolução digital. Esta transformação requer uma adaptação célere e um conjunto de capacidades e competências específicas e especializadas. 

 

O objectivo é de preparar, de forma sustentada, investimentos a longo prazo – que, pela sua natureza – requerem recursos humanos e tecnológicos com especificidades próprias, o que passa, entre outros elementos, pela redução de áreas e funções que, fruto desta dinâmica, perderam a sua relevância na estrutura de funcionamento da Vodacom Moçambique.

 

A Vodacom Moçambique pretende aumentar o seu investimento no país. Recentemente foi lançado e aterrado o cabo 2Africa em Maputo e em Nacala-Porto, sendo este o primeiro cabo submarino no norte do país, e que irá trazer serviços de internet 4G, 5G, e banda larga fixa mais rápidos e fiáveis. 

 

A melhoria da conectividade, a procura de serviços online, a computação em nuvem e as aplicações com utilização intensiva de dados aumentaram ao longo dos anos, resultando na necessidade de centros de dados para processar e armazenar estes dados. Assim sendo, alinhada com a jornada para se tornar um parceiro digital de referência, a Vodacom Moçambique encontra-se no processo de construção de um centro de dados por forma a apresentar uma solução ao mercado. 

 

Todos este avanços tecnológicos trazem consigo uma necessidade de adaptação e de adopção de novos modelos operacionais, e a Vodacom Moçambique identificou várias eficiências no lançamento de novas tecnologias, passando ainda por transformações no centro de atendimento ao cliente, e na criação e lançamento de novos aplicativos para levar aos seus clientes serviços de melhor qualidade. Acima de tudo, a Vodacom Moçambique irá focar no investimento e expansão da sua rede nas zonas rurais.

 

Do ponto de vista externo, a empresa tem-se confrontado com uma série de pressões macro económicas, bem como com desafios na actual estrutura de mercado, e uma dinâmica da indústria não favorável a uma concorrência leal.

 

Enquanto uma reorganização desta natureza é sempre um último recurso, é uma medida necessária para que a Vodacom Moçambique se mantenha competitiva e assegure um crescimento positivo e sustentável. É um caminho irreversível que passa pela necessidade de repensar não só o negócio em si, mas sobretudo a estrutura que o apoia, sempre na perspectiva de ajustar os recursos humanos e tecnológicos à dinâmica e necessidades actuais, mas sobretudo de preparar um futuro cada vez mais exigente a todos os níveis.

 

Alinhada com a sua cultura e em reconhecimento da contribuição valiosa ao longo dos anos de serviço, a Vodacom Moçambique assegurará que todos os colaboradores serão justamente compensados, além do exigido por lei, e encontra-se a tomar todas as medidas necessárias para que este período de transição seja o menos difícil para todas as partes envolvidas. 

 

Os pacotes compensatórios negociados por mútuo acordo com os colaboradores contêm, além do valor de compensação, outros benefícios adicionais que incluem a assistência médica temporária e uma opção de acesso a cursos para incentivar a capacitação e preparação dos colaboradores para o futuro após a cessação da relação laboral com a VM, entre outros.

  

Este processo não impactará, de nenhuma forma, os compromissos assumidos pela VM nem para com os seus clientes, nem para com demais parceiros e sequer colocará em causa, de forma alguma, o cumprimento das normas de regulação a que a mesma está vinculada.(Vodacom Moçambique)

Soldados sul-africanos interceptaram em Janeiro 3205 imigrantes ilegais, dos quais 1 584 moçambicanos, quando tentavam entrar clandestinamente na África do Sul. A maior parte dos moçambicanos ilegais atravessou a fronteira Moçambique/África do Sul na província de Mpumalanga, e outros viram a sua viagem interrompida após entrarem na província de KwaZulu-Natal.

 

Em seguida, estão os zimbabueanos, com 788 detidos por soldados sul-africanos ao longo dos 233 km da fronteira terrestre com a África do Sul.

 

Por outro lado, 726 cidadãos do Lesotho também foram interceptados em Janeiro, quando tentavam entrar ilegalmente na África do Sul. Narcóticos não especificados avaliados em mais de 2,5 milhões de rands também foram confiscados a contrabandistas nas fronteiras terrestres da África do Sul com E-swatini, Moçambique e Namíbia. O contrabando, incluindo três apreensões de cigarros ilícitos na fronteira entre Limpopo e Zimbabwe, totalizou 6,4 milhões de rands.

 

Refira-se que, em Dezembro, o número de imigrantes ilegais entregues à polícia e aos funcionários do Departamento de Assuntos Internos foi de 1 383. (Defenceweb)

O activista social Joaquim Pachoneia, da Associação Mentes Resilientes, encontra-se detido pela Polícia da República de Moçambique (PRM), na cidade de Nampula, indiciado de crimes de incitação à violência e insultos ao Presidente da República.

 

Informações dão conta de que o indiciado foi detido pouco depois da saída da sua residência quando eram por volta das 04h00 deste sábado e sem nenhum mandado de busca e captura. Segundo uma fonte próxima, uma senhora, alegadamente membro da PRM, solicitou o seu serviço de táxi, para acompanhá-la ao aeroporto internacional de Nampula. Já no local, Pachoneia ficou surpreso ao ser rodeado por agentes da PRM, que o detiveram de imediato, sem direito à explicação e o levaram para a Esquadra da cidade, onde foi privado de comunicação. 

 

O seu telemóvel foi apreendido após uma ligação feita para o amigo, Amade Armando, solicitando que fosse buscar a sua viatura. Ao se aperceber do que aconteceu, o amigo foi até ao Aeroporto à busca de algum esclarecimento, mas a PRM não forneceu nenhuma informação sobre o paradeiro do activista, alegando que não sabia onde o mesmo se encontrava.

 

Depois de circular por várias esquadras, bem como no Comando Provincial, não conseguiu localizar Joaquim Pachoneia. Horas depois, após a notícia da sua detenção circular nas redes sociais, através de uma denúncia de outros activistas sociais, a Polícia viu-se na obrigação de dar a sua versão dos factos.

 

“Quando eram 08h45m do dia 10 de Fevereiro de 2024, no recinto do Aeroporto Internacional de Nampula, houve a detenção do nacional Joaquim Pachoneia, também conhecido por Jota, solteiro, de 36 anos de idade, em virtude de o mesmo estar a produzir, de forma sistemática, vídeos, os quais tem partilhado nas redes sociais, concretamente WhatsApp, incitando a população moçambicana, e de Nampula em particular, a agir com violência contra os órgãos do Estado”, disse o porta-voz da Polícia em Nampula, Dércio Samuel, lendo uma nota de imprensa.

 

A fonte sustentou: “nos vídeos, para além de agitar os jovens a pautar pela violência, Joaquim Pachoneia profere insultos de vária ordem contra a figura do Chefe do Estado e as lideranças da PRM. Num dos seus vídeos, o jovem chegou a chamar os membros da corporação de cães de raça e que não pensam, que só agiam em cumprimento das ordens do seu dono”, frisou Samuel.

 

Entretanto, num dos últimos vídeos publicados antes da tomada de posse dos edis eleitos recentemente, ele apela aos jovens a fazer de tudo para feri-los e nos casos em que não se consiga na base da violência física deve-se recorrer a métodos tradicionais para provocar neles AVC, vulgo trombose.

 

Para o porta-voz da Polícia em Nampula, o indiciado praticou o crime de ofensas ao bom nome e honra de pessoas, bem como a agitação da população para aderir a actos de alteração da ordem pública. (Carta)

A Montepuez Ruby Mining (MRM) vai aumentar a capacidade anual de alunos admitidos no Centro de Formação Profissional (VTC), no posto administrativo de Namanhumbir, distrito de Montepuez, Cabo Delgado. A MRM espera que o número anual de formandos aumente de cerca de 300 para 700, com a introdução de uma nova oficina dedicada aos cursos de construção civil, pintura e canalização, actualmente leccionados em instalações provisórias.

 

O Centro de Formação Profissional de Namanhumbir iniciou as suas actividades em 2018, através de uma parceria entre a MRM e o Instituto de Formação Profissional e Estudos Laborais Alberto Cassimo (IFPELAC) para formar 2.100 jovens.

 

No ano lectivo de 2023, 322 jovens (254 homens e 68 mulheres) formaram-se no VTC,  que acolhe uma média de 100 formandos por ciclo, nas áreas da electricidade, canalização, construção, pintura e serralharia.

 

A cerimónia de graduação foi testemunhada pelo Secretário Permanente do distrito de Montepuez, João Augusto Bernardo, que enalteceu a importância da parceria entre a MRM e o IFPELAC na formação técnica e profissional dos jovens locais.

 

Lucas Sete, Oficial Sénior de Ligação com a Comunidade da MRM, afirmou: "A formação que os jovens locais receberão, aqui, vai lhes permitir ser mais competitivos no mercado de trabalho e irá providenciar, também, ferramentas para iniciarem o próprio negócio".

 

Durante o evento, a MRM foi homenageada com um certificado de mérito pelo IFPELAC, por sua contribuição na formação de jovens em Cabo Delgado.

 

Para além dos cursos de formação profissional leccionados pelo centro, este ano, o VTC vai formar 60 jovens locais em operação de máquinas pesadas utilizadas na indústria mineira, o que ajudará os jovens de Montepuez a conseguir emprego em empresas locais.

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