Director: Marcelo Mosse

Maputo -

Actualizado de Segunda a Sexta

Cartaz

“Antes de Subir ao Altar” é uma obra que disserta acerca de questões pouco abordadas de forma aberta na sociedade moçambicana (e em muitas outras), todavia indispensáveis para quem pretende se desvincular de inverdades tão propagadas pela cultura popular e entender os princípios que geram relacionamentos saudáveis. A mesma debruça-se sobre como atrair e manter o amor de sua vida após percebermos quão imprescindível é a relação intra-pessoal para o sucesso da relação inter-pessoal.

 

Por outro lado, “O Tic-Tac do Coração” debruça-se acerca de alguns fundamentos e primórdios que desanuviam algumas das questões por detrás das decepções amorosas, dissabores, traições, medo da rejeição. Não obstante, a mesma endereça de forma inequívoca alguma indagação silenciosa tangente ao namoro, sexo seguro, pornografia, masturbação, dentre outros.

 

Notas do autor: Mateus Mutola é um jovem moçambicano, orador de motivação peculiar, dotado por insondáveis ensinamentos sobre como ter uma vida bem-sucedida e alcançar a plena satisfação na realização do seu potencial. Tem, de igual modo, uma paixão intrínseca pela capacitação e empoderamento do homem holístico, visando a descoberta e o aperfeiçoamento dos dons, talentos e habilidades da sua audiência. Mutola é especialista de potencial, Master Coach, locutor, docente universitário e escritor. Outrossim, é professor Catedrático na United Graduat College (EUA) e Vice-Chanceller Internacional na KINTU-Uganda.

 

(09 de Fevereiro, às 08h30min no Pestana Rovuma Hotel)

quarta-feira, 06 fevereiro 2019 13:03

Teatro / Netos de Ngungunyane

A peça teatral sugeriu que a história do Imperador de Gaza seja lembrada e para isso é preciso procurá-la no ADN da descendência que ele deixou em Moçambique e noutros cantos do mundo. Daí o título da peça e o enredo não se focarem nem nas lágrimas nem no sangue derramado. Vai além disso, complementado a história para não repetir com excessos. Nessa tentativa de indicar o caminho conducente à moradia dos netos de Ngungunyane, numa encenação aparentemente simples, sem alteração do cenário inicial e quase sem variação da luz, o espectáculo envolve-nos num diálogo a altura do que Aristóteles considera seres superiores, quando se refere ao acto da representação na sua Poética. São discursos muito sólidos os proferidos pelos três personagens, os quais apostam nos recursos estilísticos como elementos fundamentais para tornar o enunciado algo aprazível de se ouvir. Desse investimento, a maior consequência, em alguns momentos, é mesmo essa de as frases sobressaltarem-nos por sugerirem uma realidade tão nossa quanto rotineira: “É assim que se procede em África. Dão-se oferendas aos grandes chefes”. À parte esta verdade, o personagem representado lindamente por Huca diz-nos: “Bebíamos para fugir de um lugar e tornámo-nos bêbados porque não sabíamos fugir de nós mesmos”. Ngungunyane é um nome importante, quando se fala da história de Moçambique dos últimos 150 anos. Quer por ter resistido à dominação colonial portuguesa até ao limite das suas forças, quer por ter travado tantas ofensivas contra os chopes, povo que desprezava, enfim, mereceu dos autores moçambicanos muita atenção.

 

(08 de Fevereiro, às 20:30min no Centro Cultural Franco Moçambicano)

 

“O Bando e os outros, 44 anos de cumplicidades artísticas”, dinamizada pelo actor português Raul Atalaia, do Teatro O Bando. Raul Atalaia estará em Maputo por ocasião da apresentação da peça “Netos de Ngungunyane”, um projecto de criação colectiva do Teatro O Bando (PT), apresentado recentemente em Lisboa (Portugal), em Novembro de 2018, e em Brasília (Brasil), em Janeiro de 2019. “Netos de Ngungunyane” é baseada na trilogia “Areias do Imperador”, de Mia Couto. No seguimento deste encontro com Raul Atalaia, decorrerá uma oficina prática dinamizada pela Suzana Branco, também do Teatro O Bando, que irá trabalhar com um grupo restrito composto por alguns alunos da Escola de Comunicações e Artes da Universidade Eduardo Mondlane, bem como com actores de outras companhias de teatro e estudantes deste meio de expressão artístico.

 

 (07 de Fevereiro, das 9h30 às 11h no Centro Cultural Português)

domingo, 03 fevereiro 2019 11:22

Debate / Algo mais para nós mulheres

Não perca, próxima Quarta-feira, dia 6 de Fevereiro - 17H30 - no nosso lugar de sempre vamos falar de "Masculinidade na perspectiva das mulheres, “Convidada especial: para performance artistica: Lucrecia Paco. NB: Evento exclusivo para Mulheres. Ser mulher é entender que há diferenças entre o feminino e o masculino e que estas diferenças nada têm a ver ou, pelo menos, não deveriam ter conexão alguma com superioridade ou privilégios e sim, com a questão de gêneros que se diferem em certos quesitos e são complementares.

 

(06 de Fevereiro, às 17Hrs no Centro Cultural Moçambique-Alemanhã)

domingo, 03 fevereiro 2019 10:52

Teatro / Encontro Marcado

A peça é uma comédia que traz o humor como base para uma história de sentimentos, afinidades e diferenças humanas. Após muito tempo afastados, quatro amigos de infância se reencontram para discutir suas próprias vidas. As divergências são inevitáveis, pois eles seguiram caminhos muito diferentes. Em formato de leitura dramática, serão interpretados pelo actor moçambicano Lélio Gungulo, pelo actor francês Pedro Cayol e pelos actores brasileiros Expedito Araujo e Marcelo Marchesi. Durante o encontro, eles discutem e brigam mas, ao mesmo tempo, relembram os bons tempos passados e descobrem muitas novidades sobre eles mesmos. Vivem intensamente suas afinidades, seus problemas e suas diferenças. Em Encontro Marcado, segundo o autor Pierre Michel, o desejo inalcançável dos personagens é a recomposição do passado como uma ideia mítica de felicidade, e ele se desvenda através de um humor delicioso. A inegável ação do tempo e sua corrosão sobre as emoções humanas são a fonte de dramaticidade. O humor é o elemento que norteia os diálogos e a ação - e em primeiro lugar está a coerência de cada personagem e suas contradições. A tradução e adaptação para o português é do moçambicano Alberto Manoel. Parceria Institucional do CCBM.

 

(05 de Fevereiro, às 18 e 30Min no Centro Cultural Brasil-Moçambique)

segunda-feira, 28 janeiro 2019 03:33

Festival / Marrabenta

Acompanhe o Festival da Marrabenta que irá decorrer nos dias um, dois e três de Fevereiro em vários pontos da cidade de Maputo. Marrabenta é uma forma de música-dança típica de Moçambique e o seu nome foi derivado da palavra portuguesa: "rebentar". Incorporou vários ritmos folclóricos como os Magika, Xingombela e Zukuta, sendo também sujeita à influência ocidental. Foi desenvolvida em Maputo, a capital de Moçambique, que até à independência daquele país, era conhecida como Lourenço Marques. Começou no final dos anos 30, com artistas mais antigos como Fany Mpfumo e Dilon Djindji, que iniciaram a sua carreira em 1939. Torna-se popular na década de 1950 com conjuntos como Djambu e Hulla-Hoope Harmonia. A popularidade da marrabenta atinge novo pico na década de 1980 com bandas como Eyuphuro e Orquestra Marrabenta Star de Moçambique. Mais tarde, a banda moçambicana Mabulu mistura o estilo rap e marrabenta.

 

(01 de Fevereiro, as 20:30min no Centro Cultural Franco Moçambicano)

 

(02 de Fevereiro, as 13:30min na Estação CFM)

 

(03 de Fevereiro, as 15:30 na Costa do Sol)