O Millennium bim e o Centro Cultural Franco-Moçambicano (CCFM) assinaram, hoje, um Memorando de Entendimento para desenvolver e promover diversas iniciativas culturais ao longo da vigência da parceria
Este acordo com o CCFM sublinha o compromisso contínuo do Millennium bim no apoio ao desenvolvimento das artes e cultura moçambicanas, o qual constitui um dos pilares fundamentais do seu programa de Responsabilidade Social “Mais Moçambique Pra Mim”, ao mesmo tempo que amplia a oferta de eventos culturais acessíveis a todos.
“O Millennium bim sempre se destacou pelo seu compromisso com as comunidades que serve e com o desenvolvimento sustentável de Moçambique e esta parceria é mais um passo significativo para consolidar esse compromisso, demonstrando que acreditamos no poder transformador da cultura e na importância de apoiar as nossas comunidades”, disse Moisés Jorge, PCA do Millennium bim, durante a cerimónia de assinatura do Memorando de Entendimento com o CCFM. “Estamos convictos que esta iniciativa não só celebra a riqueza artística de Moçambique, como também promove a preservação e valorização do património cultural do País”, acrescentou.
Na mesma ocasião, o Director do CCFM também sublinhou os benefícios da parceria com o Millennium bim: “Esta parceria chega num momento especial para nós, pois o CCFM celebrará 30 anos de existência no próximo ano. Desde a sua criação, o CCFM tem sido um pilar no apoio à arte contemporânea em Moçambique. Com o apoio do Millennium bim, poderemos reforçar nossa missão de apoiar os artistas moçambicanos e garantir que o CCFM continue a ser um espaço inclusivo e acolhedor para todos. Estamos entusiasmados com as possibilidades que esta colaboração trará para a nossa comunidade artística”, afirmou Vincent Frontczyk.
O Memorando de Entendimento rubricado com o CCFM ocorre no âmbito do programa de Responsabilidade Social “Mais Moçambique pra Mim”, designadamente num dos seus pilares fundamentais, que a é a promoção das artes e cultura moçambicanas, cujas actividades são, muitas vezes, desenvolvidas em parceria com entidades locais, da sociedade civil, governamentais e internacionais.
Eis um Comunicado de Imprensa acabado de receber na nossa redação:
“ As Linhas Aéreas de Moçambique, SA - LAM reunida em sessão da Assembleia Geral Extraordinária, deliberou pela alteração da estutura de governação corporativa da sociedade, tendo na mesma sessão sido eleito o Exmo. Senhor Américo Muchanga como Presidente do Conselho de Administração, com efeitos a partir do dia 10 de Julho de 2024. Na mesma sessão foi deliberada a cessação de funções do Director Geral Interino, o Exmo. Senhor Theunis Crous.” (Carta)
Arrancou, recentemente, o Programa de Estágios Profissionais do projecto Mphanda Nkuwa, com o lema “Juventude, A Chave do Desenvolvimento”, na sua sede, em Maputo, onde os estagiários foram recebidos pelas equipes de recursos humanos e técnicas, que aproveitaram a ocasião para destacar o compromisso do projecto com o conteúdo local, de desenvolvimento de competências e capacitação de jovens moçambicanos recém-graduados.
Os estagiários foram submetidos a um processo de acolhimento e integração, nas duas primeiras semanas, visando familiarizá-los com os processos e procedimentos internos, assim como os elementos relativos a ética e deontologia profissional. Nas semanas subsequentes, serão integrados nos respectivos sectores de trabalho, em função das suas áreas de formação, seguindo se visitas e estágios às empresas nacionais dos accionistas do projecto, nomeadamente a Electricidade de Moçambique e Hidroeléctrica de Cahora Bassa.
Adicionalmente, os estagiários tiveram sessões de indução sobre o funcionamento, composição e atribuições do Fundo de Energia (FUNAE), Mozambique Transmission Company (MOTRACO) e Southern Africa Power Pool (SAPP), prevendo-se ainda sessões com a Autoridade Reguladora de Energia (ARENE).
O Programa de Estágios Profissionais visa dotar os jovens moçambicanos recém-graduados nas diferentes universidades públicas e privadas de todo o país de oportunidades e capacidade técnica na gestão, estruturação, construção e operação de grandes projectos.
O mesmo foi criado para permitir que os jovens recém-graduados possam participar de todas as fases do desenho e implantação do projecto Mphanda Nkuwa, dotando os mesmos de conhecimentos técnicos e práticos com padrões nacionais e internacionais, tendo em conta o envolvimento que terão com vários consultores nacionais e internacionais experientes envolvidos no processo, o que pode constituir mais valia técnica para o país num futuro próximo e noutros projectos semelhantes.
O programa abrange várias áreas de formação, nomeadamente, engenharia, mecânica, eléctrica, electrónica, construção civil, ciências sociais, ambiente, economia e finanças. Os recém-graduados selecionados são oriundos de várias universidades públicas e privadas.(Carta)
Pelo quarto ano consecutivo, o Banco Comercial e de Investimentos (BCI) foi distinguido pela revista norte-americana World Economic Magazine, na sua edição 2024, nas seguintes categorias: “Best Commercial Bank – Mozambique” (Melhor Banco Comercial) e “Best Private Bank – Mozambique” (melhor Banco do Segmento Private), distinções que resultam do seu desempenho no sector bancário.
Para a eleição, esta prestigiada revista compila dados, de forma independente, a partir da informação disponibilizada publicamente pelas fontes, a qual é comparada aos dados fornecidos pelos nomeadores e pelos nomeados. A equipa de investigação toma a sua decisão final baseada no cruzamento de indicadores que incluem êxito no mercado, sustentabilidade, crescimento empresarial (sustentabilidade e rapidez), inovação, entre outros.
A revista World Economic Magazine, com sede nos Estados Unidos, é uma publicação que tem em vista promover o conhecimento da literacia financeira e a multipolaridade económica na economia global e comércio internacional vigentes, em particular para a sua audiência global. Ela reconhece a contribuição das empresas em todo o ecossistema financeiro global, em termos de inovação, estratégia, sustentabilidade, cumprimento de padrões globais, liderança, entre outros.
Refira-se que o BCI é uma referência no sistema financeiro moçambicano, liderando, actualmente, nos principais indicadores, nomeadamente Activos (23.35%), Depósitos (25.89%) e Crédito (27.32%). Com 212 unidades de negócio e uma vasta rede de ATM e de POS, o BCI é responsável pela maior rede comercial bancária do país.
Desfrute das melhores ligas europeias: liga inglesa, la liga, série A, liga dos campeões europeus e muito mais… Em directo!
A época futebolística da liga 2024/25 está quase a chegar. Os adeptos de futebol têm acompanhado as notícias e especulações sobre as transferências. Aguardam com expectativa o início das principais ligas de futebol europeu que serão transmitidas em directo na DStv.
A época anterior trouxe-nos altas e baixas emoções. Este ano, podemos esperar uma ‘montanha-russa’ semelhante quando a nova época começar.
Quer goste do futebol das "grandes" ligas da Europa, como a Liga inglesa, a Série A e a La Liga; quer da classe continental da Liga dos Campeões da UEFA. A DStv é o destino para TODO O FUTEBOL que quiser!
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A Liga inglesa recomeça na sexta-feira, 16 de agosto, com um confronto entre Manchester United e Fulham em Old Trafford, será o centro das atenções da maioria dos adeptos de futebol. Será que o Manchester City vai conquistar um inédito quinto título consecutivo? Ou será que o Arsenal vai dar o passo final para se tornar uma equipa campeã sob o comando de Mikel Arteta?
Como é que o Liverpool se vai adaptar à era pós Jurgen Klopp e será que o Chelsea vai conseguir dar continuidade ao que mostrou no final da época passada? Também damos as boas-vindas aos promovidos Southampton e Leicester City, bem como ao Ipswich Town, que está de volta à primeira divisão depois de uma ausência de 22 anos!
E se quiser ver o melhor jogador do mundo neste momento, terá de ver o Real Madrid em acção, com Kylian Mbappe a reforçar os "Los Blancos" que já era uma equipa fantástica, tendo conquistado a dobradinha La Liga e Liga dos Campeões na época passada!
Em Itália, a Internazionale deverá continuar a dominar, mas o AC Milan, a Juventus e até a Atalanta - que conta com o herói nigeriano Ademola Lookman - querem destronar a equipa de Simone Inzaghi.
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Ghorwane, fundada há 41 anos, é a mais antiga banda musical em Moçambique, escapou aos assassínios de dois membros influentes, à censura e superou o desafio de gravar o primeiro disco nos estúdios de Peter Gabriel, ex-Genesis.
“O que há, na verdade, é a nossa vontade de continuar a fazer música e, claro, não destruir as vontades de alguns dos nossos colegas, que não estão aqui connosco [por terem sido assassinados]. Nós não podemos matar também a vontade deles, nós continuamos neste projeto e tentamos preservar aquilo que de bom há no nosso grupo, que é continuar a fazer as obras dos nossos colegas”, disse à Lusa Roberto Chitsonzo, vocalista principal e viola ritmo da banda.
A “vontade” que a banda não quer deixar morrer é a do cantor e saxofonista Zeca Alage, agredido até à morte, por desconhecidos, em 1993, na zona das barreiras naturais de proteção da cidade de Maputo, e a do cantor e guitarrista Pedro Langa, assassinado a tiro em casa, no centro da capital, em 2001.
“Aquilo que fez com que nós olhássemos para a frente é que aqueles que tiraram a vida aos nossos colegas não imaginam o quanto eles tinham para dar para a música moçambicana e porque a morte faz com que a obra não morra, que morram os homens, nós decidimos continuar a abraçar-nos, porque, se calhar, nós também havíamos de sucumbir, como pessoas”, realça Roberto Chitsonzo, ex-deputado da Assembleia da República e antigo professor de Educação Física.
Quando questionar sobre a guerra civil de 16 anos, que terminou em 1992, era tabu, num contexto de partido único, os Ghorwane provocaram ondas de choque, quando Zeca Alage cantou “Massotcha” – que significa “militares” nas línguas do sul de Moçambique - criticando “armas mais caras do que o arroz”, num país de “muita fome”.
São “os bons rapazes”, reagiu na altura o então Presidente moçambicano, Samora Machel, quando escutou a icónica música subversiva, depois de ter sido alertado pelos seus colaboradores sobre a “heresia” que o tema representava.
“Era o dia-a-dia, não propriamente uma crítica política, estávamos a dizer aquilo que é a voz do nosso povo”, explica Roberto Chitsonzo sobre a inspiração dos temas abordados pela banda Ghorwane.
Também a seca, calamidades naturais, crise moral e educação sempre estiveram presentes no reportório e, para o caso de Moçambique, são assuntos intemporais e para todas as idades.
Roberto Chitsonzo admite que a vitalidade da banda também se deve ao rejuvenescimento, com a entrada de membros mais novos e com formação musical, que substituem os integrantes que saem à procura de novas experiências.
A fusão entre ritmos e danças tradicionais moçambicanos, como Nondge e Makwayela, e instrumentos convencionais tornam o som do grupo único.
Essa combinação também deu força à internacionalização e impressionou estrelas como Peter Gabriel, ex-Genesis, que desafiou a banda a gravar o seu primeiro álbum, “Majurujenta”, no seu estúdio, Real Music, em Londres, em 1991.
“Ele [Peter Gabriel] é patrono do festival Womad, nós fomos para lá e ao ver uns jovens, como éramos, com tanta expressão [musical], perguntou-nos se não tínhamos um disco gravado, dissemos que não tínhamos e ele disse: ´o estúdio está aí, gravem`”, lembra Roberto Chitsonzo.
“Lá fora, há sempre a procura de som e talento autênticos, o ingrediente para o Ghorwane continuar por muito tempo é não depender de cosméticos e truques para ser uma banda comercial”, afirma o pianista da banda, João Schwalbach, descendente de antepassados alemães que chegaram a Moçambique no século XIX.
Surgiram outras colaborações sonantes, como a que tiveram com o escritor moçambicano Mia Couto, que escreveu as letras da banda sonora da série televisiva “Não é preciso empurrar”, executada pelos Ghorwane, sobre educação cívica para as primeiras eleições multipartidárias em 1994, reconciliação e respeito pela diversidade, num país que acabava de sair da guerra.
Para “fazer jus” ao nome do mítico “lago que nunca seca” na província de Gaza e que inspirou “a marca Ghorwane”, a banda “não se vai esgotar” e tem espetáculos comemorativos dos 41 anos agendados ainda para este ano, adiantou o viola baixo Carlos Gove(Lusa)