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quarta-feira, 17 fevereiro 2021 06:04

Moçambique deve garantir 25 km cordão de segurança antes do reinício da Total em Afungi

Moçambique deve garantir uma área de pelo menos 25 km de segurança do projeto de gás na península de Afungi, disse o CEO da Total, Patrick Pouyanne, num comunicado em 9 de Fevereiro. O acordo da Total com o governo é que o governo deve garantir a segurança naquele cordão de 25 km de perímetro e isso deve ser feito antes que o pessoal retome o trabalho. Pouyanne disse que deveria haver 10.000 trabalhadores em Afungi, mas há apenas 1.000 lá agora. Se o trabalho puder ser retomado antes do final de Março, a produção de GNL ainda poderá começar como planeado em 2024.

 

“Se, no terreno, as Forças Armadas e a polícia conseguirem retomar o controle da área que combinamos juntos, acho que até o final do primeiro trimestre poderemos reiniciar os trabalhos. É esse o objectivo que nos propusemos em conjunto com o governo”, disse.“ A minha maior prioridade é a segurança dos funcionários que trabalham no terreno em Moçambiquea".

 

A Total retirou sua equipa quando os insurgentes chegaram aos portões do projeto em 1 de janeiro. A zona de segurança de 25 km incluiria toda a cidade de Palma e a sua baía, duas ilhas offshore e a sul do projecto, passando por Olombe. Houve combates graves nesta área em Novembro e Dezembro e não está claro se a polícia e os militares podem criar esse cordão de segurança no próximo mês. Mas a Mocímboa da Praia está fora do cordão, por isso não tem de ser recapturada imediatamente. Mas Pouyanne acrescentou que, idealmente, toda a província de Cabo Delgado deve estar segura. (Carta)

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